Mãe de menino morto em emboscada ao entregar lanche com o padrasto está dilacerada, diz parente

Vídeo mostra criança morta em emboscada brincando com colega de escola horas antes A mãe de Gael Esteves de Morais, que morreu em uma emboscada em Campinorte...

Vídeo mostra criança morta em emboscada brincando com colega de escola horas antes A mãe de Gael Esteves de Morais, que morreu em uma emboscada em Campinorte, no norte de Goiás, está "dilacerada", segundo uma parente. Em entrevista ao g1, uma familiar do menino que não quis se identificar contou que ela está muito abalada e sob os cuidados da mãe. O filho foi morto enquanto levava um lanche com o padrasto, que tinha uma hamburgueria na cidade. "Ela está muito mal (psicologicamente), acabada. É de dar dó. Precisa de cuidados. Ela não vai voltar mais (para Campinorte). A mãe dela está cuidando dela", disse. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp LEIA TAMBÉM Criança de 7 anos foi morta enquanto entregava lanche junto com o padrasto, diz polícia Vídeo mostra criança morta em emboscada brincando com colega de escola horas antes do crime Criança de 7 anos morre após ser baleada durante emboscada em Goiás, diz polícia Gael foi morto quando levava um lanche junto com o padrasto, em Campinorte, no norte do estado Arquivo pessoal/Lucilene Aparecida Segundo a parente, a mãe de Gael tem uma filha, de 15 anos. Sobre o padrasto, que foi levado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (HUGO), em Goiânia, ela disse que "ele está ótimo". O g1 solicitou ao hospital o estado de saúde dele, mas a assessoria disse que só fornece essas informações de pacientes a familiares ou responsáveis legais. Homenagem na escola Gael foi homenageado na Escola Municipal Boa Esperança, que frequentava em Campinorte. A instituição colocou uma faixa com a sua foto, acompanhada da mensagem "Sua luz continuará a brilhar em nossas memórias". Em entrevista ao repórter Vinícius Silva, do g1, a professora dele, Lucilene Aparecida dos Santos, contou que o menino era super inteligente e que estava sempre brincando, sorrindo. A docente contou que ele e uma amiga, Antonella, eram muito próximos. Um vídeo gravado na escola mostra os dois brincando horas antes do crime. A menina, que tem síndrome de Down, era cuidada por ele. Ela tem sensibilidade auditiva e Gael, por conta própria, pedia silêncio quando tinha muito barulho na sala, para que a amiga não tivesse dor de cabeça. "Se não resolvesse, ele abria a mochila dela, pegava o abafador e colocava nela", afirmou a professora. Segundo a parente de Gael, o menino tinha se mudado havia alguns meses para a cidade. Quando a mãe dele saiu de Goiânia para lá, o menino ficou morando com o pai na capital. "Ela morava só com o marido dela", disse a parente, referindo-se ao padrasto . Suspeitos presos De acordo com o tenente Neimar Alves Ferreira, do Comando do Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar de Uruaçu, que atendeu a ocorrência, Gael e o padrasto sofreram disparos de quatro suspeitos quando chegaram ao local de entrega. Segundo a polícia, o alvo dos suspeitos era o padrasto, e o motivo do ataque seria uma disputa entre facções por pontos de tráfico de drogas. Três pessoas foram presas em flagrante e sem direito à fiança. Segundo a Polícia Civil, um quarto suspeito tentou fugir dos policiais, entrou em confronto, mas foi atingido e morreu. Segundo decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), os três presos já passaram por audiência de custódia e continuarão presos preventivamente. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.